atendendo aos apelos dos que desejam celebrar o dia dos namorados com seus amados, resolvi transferir a nossa reposição de 12 de junho para 19 de junho...
Por favor, confirmem o recebimento!
Beijos,
Beijos,
Mazé
Por que escrevo? |
Amós Oz |
“Depois
de percorrer todo o caminho, da extrema direita até a esquerda, eu
decidi que preferia contar histórias em vez de dizer ao mundo como
viver. Desistira dos discursos com pontos de exclamação. No processo, o
que eu havia aprendido? Ironia, ceticismo, relativismo. E um pouco de
humor, que vem junto no pacote. Aprendi também a arte de ouvir. Ouvir é
importante, num país onde as pessoas só gritam. Por causa dessas lições,
tento ser o advogado de todo mundo em meus romances e busco grau
idêntico de empatia com cada personagem. Só escrevo quando percebo,
dentro de mim, diversas vezes, um mesmo assunto. Claro que tenho
opiniões próprias, mas não quando faço ficção”.
Fonte: O Estado de São Paulo, 22/11/1997. |
Sequência narrativa
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Fábula: A lebre e a tartaruga
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1 fase de situação
inicial
(de exposição, ou de orientação), na qual um "estado de coisas"
é apresentado, estado esse que pode ser considerado "equilibrado",
não em si mesmo, mas na medida em que a sequência da história vai nele
introduzir uma perturbação
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Um dia uma tartaruga começou a contar vantagem
dizendo que corria muito depressa, que a lebre era muito mole e, enquanto
falava, a tartaruga ria e ria da lebre.
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2 fase de complicação (de desencadeamento,
de transformação), que introduz a perturbação e cria uma tensão
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Mas a lebre ficou mesmo impressionada foi
quando a tartaruga resolveu apostar uma corrida com ela.
"Deve ser só de brincadeira!",
pensou a lebre.
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3 fase de ações, que reúne os acontecimentos desencadeados
pela perturbação
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A
raposa era o juiz e recebia as apostas. A corrida começou e, na mesma hora,
claro, a lebre passou à frente da tartaruga. O dia estava quente, por isso lá
pelo meio do caminho a lebre teve a ideia de brincar um pouco. Depois de
brincar, resolveu tirar uma soneca à sombra fresquinha de uma árvore.
"Se por acaso a tartaruga me passar, é só
correr um pouco e fico na frente de novo", pensou.
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4 fase de resolução (de re-transformação),
na qual se introduz os acontecimentos que levam a uma redução efetiva da
tensão
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A lebre achava que não ia perder aquela
corrida de jeito nenhum. Enquanto isso, lá vinha a tartaruga com seu jeitão,
arrastando os pés, sempre na mesma velocidade, sem descansar nem uma vez, só
pensando na chegada. Ora, a lebre dormiu tanto que esqueceu de prestar
atenção na tartaruga.
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5 fase de situação final, que explicita o novo estado de
equilíbrio obtido por essa resolução
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Quando ela acordou, cadê a tartaruga? Bem que
a lebre se levantou e saiu zunindo, mas nem adiantava! De longe ela viu a
tartaruga esperando por ela na linha de chegada.
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6 fase de moral, em que se explicita a significação global
atribuída à história, aparecendo geralmente no início ou no fim da sequência
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Devagar e sempre se chega na frente.
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Sequência narrativa
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Reescrita de Bruno
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1
fase de situação inicial (de exposição, ou de orientação),
na qual um "estado de coisas" é apresentado, estado esse que
pode ser considerado "equilibrado", não em si mesmo, mas na medida
em que a sequência da história vai nele introduzir uma perturbação
|
A lebre era muito
corajosa e rápida e a tartaruga era medrosa e devagar.
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2
fase de complicação (de desencadeamento, de transformação),
que introduz a perturbação e cria uma tensão
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Um dia elas estavam
passeando e viram uma caverna. A lebre falou:
-- Vamos entrar?
E a tartaruga disse:
-- Não.
Aí a lebre entrou.
Aí a tartaruga disse:
-- Eu vou entrar.
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3 fase de ações,
que reúne os acontecimentos desencadeados pela perturbação
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Aí, as duas
entraram. Elas pularam, elas pularam, elas [pularam] tão alto que caíram
dentro de uma (...). Elas nadaram
muito (...)
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4
fase de resolução (de re-transformação), na qual
se introduz os acontecimentos que levam a uma redução efetiva da tensão
|
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5 fase de situação final,
que explicita o novo estado de equilíbrio obtido por essa resolução
|
(...) muito que elas
nadaram e a tartaruga (...) e afundou.
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6 fase de moral,
em que se explicita a significação global atribuída à história, aparecendo
geralmente no início ou no fim da sequência
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LÍNGUA PORTUGUESA:
A PESQUISA E O
TRABALHO EM SALA DE AULA
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Encontro
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Data
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Conteúdo e Descrição do trabalho a ser realizado
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1º
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06/03
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Maria José Nóbrega
Ensinar e
aprender Língua Portuguesa hoje: pesquisa e transposição didática
Descrição do trabalho a ser realizado:
1.
Contextualização
do curso que se inicia;
2.
Apresentação
dos consensos em torno dos eixos que orientam o trabalho com a área de Língua
Portuguesa;
3.
Apresentação
de uma sequência de atividades.
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2º
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13/03
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Márcia Fortunato
Ensinar
a escrever
Descrição do trabalho a ser realizado:
1. Representação da situação de produção baseada
nos parâmetros de interação social;
2. Instâncias e tipos de operação na produção de
textos.
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3º
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20/03
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Maria José Nóbrega
Ensinar gramática
funcional e textualidade
Descrição do trabalho a ser realizado:
1. Fatores de textualidade;
2. Planos estruturadores da linguagem.
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4º
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27/03
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Elizabeth da Costa
O
processo de produção de artigo de divulgação científica
Descrição do trabalho a ser realizado:
1. Descrição do artigo de divulgação científica;
2. Apresentação da pesquisa;
3. Análise de um artigo de divulgação cinetífica;
4.
Possibilidades
de trabalho com o gênero em sala de aula.
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5º
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03/04
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Ruth Sá
O
processo de produção do artigo de opinião
Descrição do trabalho a ser realizado:
1. Por que trabalhar com o artigo de opinião no
FII?
2. A produção inicial e o levantamento de saberes
e dificuldades dos alunos a partir da análise das regularidades linguísticas
recorrentes nos textos de referência;
3. Proposta de sequência didática para trabalho
com a sequência argumentativa.
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6º
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10/04
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Tânia Uehara
O
processo de produção de resenhas
Descrição do trabalho a ser realizado:
1. Elementos discursivos e textuais
característicos do gênero resenha;
2. Análise de uma resenha
modelar e de produções de textos de alunos pouco
experientes;
3. Análise de gravação em áudio do processo de
produção da primeira versão de uma resenha realizada por uma dupla de
estudantes.
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7º
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17/04
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Cínthia Siqueira
O uso
de expressões nominais no artigo de opinião
Descrição do trabalho a ser realizado:
1. Apresentação da pesquisa;
2. Breve descrição do artigo de opinião: análise
de um texto;
3. As funções cognitivo-discursivas das expressões
nominais e a argumentação;
4. Sequência de atividades: explorando o léxico na
construção da argumentação.
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8º
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24/04
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Maria José Nóbrega
Ensinar
a ler
Descrição do trabalho a ser realizado:
1. A leitura como processo de construção de
sentidos;
2. Capacidades de leitura envolvidas no
processamento de textos.
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9º
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08/05
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Andréa Schmitz-Boccia
Clubes
de leitura: a construção de sentidos em situações de leitura colaborativa
Descrição do trabalho a ser realizado:
1. Contextualização da ideia de "clube de
leitura";
2. Mudanças de hábitos leitores por meio da
participação em um clube de leitura;
3. Oficina: a leitura colaborativa e
dialógica na prática;
4. Possibilidades de aplicação da leitura
colaborativa em sala de aula.
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10º
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15/05
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Cláudia Gazzola
O
processo de compreensão de obras literárias: “Até Passarinho Passa” de
Bartolomeu Campos de Queirós (conto de literatura infanto-juvenil)
Descrição do trabalho a ser realizado:
1. O texto literário e suas especificidades
2. A leitura do texto literário em contexto
escolar: o letramento literário.
3. Planejando sequências de atividades para a
leitura de textos literários.
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11º
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22/05
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Lucy Wenzel
O
processo de compreensão de obras literárias: “Frankenstein” de Mary Shelley
(romance de terror)
Descrição do trabalho a ser realizado:
1. O ensino da leitura e escrita como prática
social: o ato de ler não é herança genética;
2. A importância da aprendizagem significativa na
compreensão leitora;
3. O letramento literário: as estratégias de
abordagem do texto literário.
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12º
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29/05
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Fechamento: Mesa redonda
Descrição do trabalho a ser realizado:
Fechamento
do curso com a reflexão didática a respeito de questões trazidas pelo grupo
de participantes.
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