Amós Oz
é o nosso terceiro candidato.
Nascido Amós Klausner, em 1939, em Israel,
adotou o sobrenome Oz,
que significa "força" em hebraico
- ao menos foi o que afirmou o oráculo cibernético... ;-)
Por que escrevo? |
Amós Oz |
“Depois
de percorrer todo o caminho, da extrema direita até a esquerda, eu
decidi que preferia contar histórias em vez de dizer ao mundo como
viver. Desistira dos discursos com pontos de exclamação. No processo, o
que eu havia aprendido? Ironia, ceticismo, relativismo. E um pouco de
humor, que vem junto no pacote. Aprendi também a arte de ouvir. Ouvir é
importante, num país onde as pessoas só gritam. Por causa dessas lições,
tento ser o advogado de todo mundo em meus romances e busco grau
idêntico de empatia com cada personagem. Só escrevo quando percebo,
dentro de mim, diversas vezes, um mesmo assunto. Claro que tenho
opiniões próprias, mas não quando faço ficção”.
Fonte: O Estado de São Paulo, 22/11/1997. |
Alguém aí gostaria de compartilhar
alguma outra informação sobre o autor?
Seria ele merecedor de um Nobel de Literatura?
Dele eu li "A Caixa Preta", um envolvente quebra-cabeça de cartas, telegramas e notas, em que o leitor desvenda um divórcio e suas consequências.
ResponderExcluirDepois da leitura, participei de uma roda de conversas sobre o livro, parecida com a que vamos fazer na aula 9 (dia 08/05).
E é fascinante perceber como ouvir outros leitores falando sobre suas impressões de leitura enriquece nossa própria percepção da história.
Compartilhe aqui o que sabe ou quer saber sobre Amós Oz. Quem sabe um outro leitor tenha respostas interessantes... Quem sabe o seu comentário inspire e instigue outros leitores...
Lygia Bojunga em "Livro, um encontro" refere-se aos autores pelos quais se apaixonou como amantes.
ResponderExcluirEntão, devo confessar, fui amante do Amós Oz.
Li Conhecer uma mulher, Fima, Não diga noite, Meu Michel, A Caixa Preta, De repente,nas profundezas do bosque...
Depois, troquei-o pelo Mia Couto.
Mas, sempre é possível acender a chama de amores antigos...
Bem, eu li apenas "De repente, nas profundezas do bosque". É um texto lindo... Tenho mais livros dele separados na fila para leitura!
ResponderExcluirEstou até envergonhada porque não li nada de Amós Oz... Eu o ouvi falar numa Flip e fiquei encantada, mas um escritor por quem me apaixonei foi Milton Hatoum. Adoro e li bastante.
ResponderExcluirOs alunos do oitavo ano da Viva estão lendo "De repente, nas profundezas do bosque" e vou aproveitar pra ler também.
Também nunca li nada dele, o que me atrai bastante. É delicioso conhecer um "novo" escritor. Gostei muito da descrição feita pela Andréa do conto "A Caixa Preta". (coisa boa estar num grupo com tantos leitores apaixonados...)
ResponderExcluirLúcia,
ResponderExcluir"A Caixa Preta" é um romance: encantador!
Beijos,
Mazé
Ruth!
ResponderExcluirEu gostei muito "De de repente nas profundezas do bosque". Uma fábula linda para todas as idades. Li também o "Caixa preta" e concordo com a Mazé, pois o livro é encantado. Recentemente li "Uma certa Paz". Chamou-me a atenção a modalização no título. Vale conferir.
Beijos,
Lucy